sexta-feira, 12 de março de 2010

Resenha de Remember Me - Newsweek

Remember Me se aproveita de uma tragédia nacional?

O novo filme de Robert Pattinson tem uma mudança inesperada no roteiro. Essa mudança é exploradora ou historicamente importante?

Pelos comerciais na TV, Remember Me paraece mais uma comédia-dramática-romântica universitária. (Alerda de spoiler: pontos surpresa do roteiro discutidos mais a frente!) No filme, Robert Pattinson lança olhares conquistadores a sua namorada da faculdade (Emilie de Ravin). Os posteres mostram o casal num abraço apaixonado com a seguinte tagline: "Viva nos momentos".

O que os comerciais não lhe dizem: o filme se passa no verão de 2001 e o 11 de Setembro predomina nas cenas finais. O final é tão controverso, vários blogs - do New York Magazine ao Gawker e até mesmo o Perez Hilton - contaram cada detalhe. Essa não é uma história para os fracos de coração. Uma estudante do Ensino Médio que assistiu o filme na mesma sessão que eu saiu do cinema chorando. Adultos tinham lágrimas em seus olhos. O filme foi feito para ser um dos maiores causadores de lágrimas de Hollywood desde Titanic.

A grande questão: Remember Me merece as lágrimas que causa ou explora o 11 de Setembro para conseguir choro fácil? Se você ainda não leu nada sobre o filme na Internet, você provavelmente irá ao cinema (com uma ou duas adolescentes ao seu lado) esperando um doce romance. E você terá isso na maior parte do filme. Há o indispensável diálogo água-com-açúcar no primeiro encontro em um restaurante indiano, além da cena onde de Ravin fica tão bêbada numa festa da faculdade que Pattinson precisa ajudá-la enquanto ela vomita. Nada disso lhe prepara para o que acaba acontecendo, embora um ato violento na primeira cena sirva como um aviso assustador. Quando as Torres Gêmeas são atingidas - nós nunca vemos um avião atingindo a torre, apenas os escombros - é um choque enorme que deixará você triste e impressionado por dias.

Mas, se você parar para pensar, não foi exatamente assim que todos nos sentimos após o 11 de Setembro? O ataque foi completamente inesperado, exatamente como o final desse filme. Outros filmes sobre o 11 de Setembro ("As Torres Gêmeas" e "Vôo United 93") revelaram seus conteúdos desde o começo, em todos os comerciais da TV e trailers cinematográficos. Remember Me é voltado para um público diferente: adolescentes, muitas das quais eram muito novas em 2001. Para elas, o 11 de Setembro é, provavelmente, uma lembrança distante ou talvez simplesmente uma lição do livro de História, especialmente para quem não viviam em Nova York ou Washington. Partindo desse pressuposto, esse filme descreve de forma primorosa o horror, o perigo, o sofrimento, a raiva, a falta de sentido e a brutalidade daquele dia. Ele, na verdade, honra a História, mesmo que de um modo estranho e deslocado.

Até agora, a maioria dos trabalhos feitos sobre o 11 de Setembro foi feito para adultos. Muitos desses trabalhos tentaram nos explicar o que aconteceu conosco por causa dos atentados. Um tema recorrente - desde "Extremely Loud and Incredibly Close", de Jonathan Safran Foer, a "The Falling Man", de Don DeLillo - é o difícil processo de recuperação. Se há alguma literaltura equivalente a Remember Me, é o romance da autora americana Claire Messud publicado em 2006, "The Emperor's Children", uma outra história sobre como jovens mimados de 20 e poucos anos foram afetados pelo atentado inesperado do 11 de Setembro, que encerra o romance. Mas, nesse caso, a introdução ao 11 de Setembro ficou fora de rumo, como uma alternativa à resolução mais do que como um final conclusivo. Simplesmente não pareceu real.

Esse não é o caso de Remember Me, que nos deixa todos de luto novamente. Ele nos mostra que não importa o quão horrível tenha sido aquele dia, ele não deve jamais ser apagado. Como consequência imediata, ele foi arrancado do horizonte de "O Homem Aranha" e da conversa da lanchonete em "Friends". Agora, nós temos o maior astro do mundo adolescente construindo um memorial dedicado ao 11 de Setembro. Quando é ensinado nas salas de aula, o 11 de Setembro é mostrado como uma atrocidade histórica. A palavra-chave: histórica. Para aqueles que não eram velhos o bastante para ler o The New York Times nos dias que sucederam o atentado (como o roteirista, que achou sua inspiração nos mini-obituários das vítimas daquele dia que foram publicados no jornal), os rostos dos homens e mulheres que morreram são simples relíquias do passado. Remember Me mostra a uma nova geração o que aconteceu nos Estados Unidos há quase - dá pra acreditar? - uma década. O título do filme não é um pedido. É uma ordem.


[ Newsweek ]

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Emilie de Ravin fala sobre Remember Me

MTV: Então, como "Remember Me" apareceu no seu caminho? Você teve que ler o roteiro com o Rob?
De Ravin: Eles estavam tentanto encontrar alguém pro meu papel há algum tempo, testando várias garotas diferentes. Eu li o roteiro três semanas antes de começarem a filmar. Eu voei para Nova York para fazer o teste com o Rob e nós nos entendemos imediatamente e tivemos uma ótima química instantânea, o que não é fácil de acontecer. Obviamente, você está tuando, mas você quer ter aquela conexão com a pessoa. Nós tínhamos. E eu fui lançada em uma guerra com o guarda-roupa no mesmo dia.

MTV: Antes de ser escolhida, você tinha alguma noção de toda loucura que cerca o Rob a onde quer que ele vá?
De Ravin: Eu acho que tinha, mas não foi nada no que eu tivesse pensado até que cheguei ao set no primeiro dia e era como "Ooooh, OK". Provavelmente, 90% do filme foi filmado em locações, principalmente em Manhattan, e ter os paparazzi e os fãs indo assistir adiciona um novo elemento. Você tem que se concentrar muito mais.

MTV: Foi muito louco?
De Ravin: Houve vários momentos loucos no qual estávamos filmando nas locações e tínhamos que espeerar que as pessoas saíssem das filmagens. As pessoas não queriam sair. Rob e eu ríamos disso. Teve uma cena na qual nós estávamos num encontro numa feira e estávamos muito expostos à mídia, aos paparazzi e aos fãs. Nós estávamos ensaiando e ficávamos tão cientes das pessoas nos observando, e nós dois paramos e nos olhamos e foi como se estivessemos pensando "Espere, o que estavamos fazendo?". Você perde a concentração no seu trabalhado quando milhares de pessoas estão assistindo você enquanto você está apenas tentando entender sua cena.

MTV: Como era a sua relação com o Rob por trás das câmeras?
De Ravin: Foi tão bom poder trabalhar com alguém com quem me entendi imediatamente e é tão incrivelmente talentoso e estava disposto a fazer o filme do melhor jeito possível. Ter alguém com quem você pudesse sair e conversar sobre uma cena, e tudo ser muito casual e fácil, deixando as gravações tão agradáveis - ter um certo nível de amizade e comprometimento com o roteiro. O modo como o Rob e eu desenvolvemos nossa relação em frente às câmeras foi muito natural, apenas vendo o que acontecia com as cenas, o que acontecia em cada momento.

MTV: Você está me dizendo que vocês não assistiam "Crepúsculo" juntos todos os dias no seu trailer?
De Ravin: Não! Eu não tinha visto os filmes até começar a gravar. São ótimos. Eles são muito diferentes desse filme. "Crepúsculo" e "Remember Me" não poderiam ser mais diferentes. Não há muitas similaridades entre Edward Cullen e Tyler.

MTV: Então, você interpreta a Ally, uma universitária que se apaixona pelo Tyler do Pattinson. Me conte um pouco sobre a relação desses dois personagens.
De Ravin: A relação entre a Ally e o Tyler é desenvolvida de um modo tão lindo. É uma história de amor tão honesta, orgânica e real. Não é a história de amor típica de Hollywood. Nenhum deles estava realmente procurando por isso, mas aconteceu. Obviamente, tem uma atração física, mas tem também aquela coisa que você não consegue colocar em palavras. Eles se conhecem em circunstâncias muito aleatórias. Não é amor à primeira vista, mas eles ficam intrigados à primeira vista. Os dois passaram por grandes tragéidas que, antes da relação deles, os havia feito se fecharem, pensando que ninguém poderia entender como eles realmente se sentiam. Eles apenas entendem um ao outro. Não há falsidade. É tudo muito claro, quem eles são. Às vezes, isso é bonito, algumas vezes é feio e outras vezes é frustrante, mas está tudo às claras.

[ Fonte ]


Emilie de Ravin talks about Remember Me

MTV: So how did "Remember Me" come your way? Did you have to read with Rob?
De Ravin
: They'd been looking to cast my role for a while, looking at a lot of different girls. I read the script three weeks before they started shooting. I flew to New York to test with Rob and we immediately got along and had instant great chemistry, which is not an easy thing to come by. Obviously you're acting, but you want to have that connection with somebody. We had it. And I was thrown into a wardrobe fitting that same day.

MTV: Before you were cast, did you have a sense of all the craziness that surrounds Rob everywhere he goes?
De Ravin: I suppose I did, but it was not something I thought about until I got to set that first day and was like, "Ooooh, OK." Probably 90 percent of the film we shot on location, mainly in Manhattan, and having the paparazzi and fans coming to watch, it adds, um, another element. You have to focus much more.

MTV: Was it just nuts?
De Ravin
: There were a lot of crazy moments where you're filming on location and you're waiting for people to get out of the shot. People don't want to move. Rob and I would laugh about that. There was a scene where we're on a date at a carnival, and it was very exposed to media, paparazzi and fans. We were rehearsing, and you become so self-conscious of people watching you, and we both stopped and looked at each other and were like, "Wait, what are we doing?" You're taken out of your work mentality with hundreds of people watching you when you're just trying to figure out your scene.

MTV: What was your relationship with Rob like off-camera?
De Ravin
: It was so great being able to work with someone you immediately get along with and is incredibly talented and is driven to make the film as good as we can. Having someone you can go and talk with about a scene, and it's all very casual and easy, that made filming such a delight — having a friendship level and a commitment to the script. The way Rob and I developed our relationship onscreen was very natural, and just seeing what happened with scenes, what happens in the moment.

MTV: But you're telling me you guys didn't watch "Twilight" together in your trailer every day?
De Ravin: No! I hadn't seen the films prior to shooting. They're great. They're such a different genre to this film. "Twilight" and "Remember Me" couldn't be more different. Not so many similarities between Edward Cullen and Tyler.

MTV: So you play Ally, a college student who falls for Pattinson's Tyler. Tell me a bit about the relationship between these two characters.
De Ravin: The relationship between Ally and Tyler is so beautifully developed. It's such an honest, organic, real love story. It's not your typical Hollywood love story. Neither one of them were really looking for it, but it just happened. Obviously there's a physical attraction, but also that thing you can't put into words. They're brought together in very random circumstances. It's not love at first sight, but they're intrigued at first sight. They've both had major family tragedies that, prior to their relationship, have closed them off, thinking no one can understand the way they really feel. They just get each other. There's no false performance. It's all open and who they are. That's sometimes beautiful and sometimes ugly and sometimes frustrating, but it's all on the table.


[ Source ]

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tradução: Cine Premiere Magazine


Robert Pattinson - O vampiro mais desejado do mundo.


Para você, o personagem mudou? Como?
Estou muito surpreso com o quão tranquilo estou com tudo isso. Eu estava muito nervoso antes, especialmente com todas essas expectativas. Mas, como deu tudo certo com Crepúsculo, acho que estou menos nervoso agora.

O que você pode nos contar sobre Edward nessa sequência?
Ele se sente como se houvesse perdido tudo desde que James, Victoria e Laurent apareceram na vida dele. Para ele, tudo saiu do controle e ele está se esforçando para se manter calmo, fingindo que tudo está bem. É por isso que tudo acontece mais rápido dessa vez; porque ele já vinha pensando nisso há algum tempo.

E ele acha que está condenado de qualquer forma, certo?
Sim, na verdade, ele se sente assim desde o primeiro filme. E nesse filme ele pensa que está fazendo a coisa certa, mesmo que depois perceba que cometeu um erro.

Edward é um pouco malvado nesse filme, não é?
Eu não acho que ele seja malvado nesse filme. Acho que ele é malvado no próximo (risos). Ele está apenas perdido e toma uma atitude tipicamente masculina de estragar tudo quando encontra alguém que ama por ficar se questionando o tempo inteiro. E depois ele percebe, depois de ter estragado tudo, que você só tem algumas chances. E é isso que é bom na Bella.

Ela continua dando chances a ele.
Sim, mas para ela não é como se ela o estivesse dando uma nova chance. Ela apenas entende melhor a relação deles do que ele, e ele se culpa por tudo.

Você já agiu assim?
Eu sempre ajo assim! Em todo relacionamento que tive, agi assim; é ridículo.

Você termina com elas?
Não, na verdade, elas é que terminam comigo (risos).

Construindo uma Saga

O seu retorno é muito importante no livro. Você está nervoso em relação a isso?
Com certeza. Eu tinha medo de que ausência acabasse não sendo realmente uma ausência. Eu não queria aparecer de modo algum, como no livro. Eu queria que você apenas uma voz. Acredito que isso teria dado mais força e poder ao meu retorno. Mas, eles decidiram fazer visões ao invés de ter apenas a minha voz. Ela me vê. E isso é difícil porque você precisa atuar o mínimo possível, sem que pareça "morto". Você é a criação de uma outra pessoa na mente dela. E eu não queria saturar o filme com a minha presença.

Foi difícil trocar de diretor?
Sim, um pouco. Catherine tem um estilo muito específico e uma atmosfera muito definida e única; e, nesse, o clima é totalmente diferente. Mas, Chris é ótimo e o esse filme será bem diferente. Catherine tem um ponto de vista em relação ao mundo que não possui nenhum sarcasmo. O Chris pode ser muito sarcástico e enxergar as coisas de um ponto de vista mais obscurso. Esse é um filme muito mais obscuro.

Como é a sua relação com o Taylor? Você se sente ameaçado pela presença ou pelos músculos dele?
Sim, eu me sinto um pouco ameaçado (risos). Ele tem um aperto de mão muito forte, então, é, ele é uma pessoa muito intimidadora.

O quanto você trabalhou com efeitos especiais?
Eu fiz algumas cenas na tela verde, basicamente para as minhas "aparições". O que eu gosto é que o Chris está fazendo aparições muito sutis, você quase não as percebe.

Qual a cena você estava mais ansioso para gravar?
Há alguns sonhos que as pessoas não estão esperando. Eles são estranhos. Bella tem pesadelos terríveis nos livros, então nós pensamos na maneira mais perturbadora e assustadora de mostrá-los no filme. Eu não sou realmente o Edward nessas cenas, sou uma versão das inseguranças dela.

Você teve medo de comprometer com uma sequência que poderia lhe comprometer e fazê-lo deixar passar outras oportunidades que talvez não se sinta motivado para fazer em alguns anos?
Um pouco, mas a verdade é que é muito gratificante fazer parte de algo com o qual as pessoas se importam tanto. Porque você trabalha mais do que o normal. E mesmo que, às vezes, as pessoas não gostem dos resultados, eles se importam o bastante para se preocuparem com as consequências que isso pode ter.

Você estava animado para filmar na Itália com o resto do elenco?
Sim, bastante. Eu acho que o Michael Sheen foi brilhante como Aro. Eu estava lendo uma cena onde eu devia ser destruído por uma menininha, simplesmente, e eu achei maravilhoso. Eu normalmente não me importo com esse tipo de coisa, mas aco que ficaria ótimo nesse filme. O Chris e eu encontramos uma maneira de eu me contercer de dor na tela, sem ter que ficar rolando pelo chão, e isso foi muito desagradável.

E como era o set?
Ele tinha um visual forte, muito forte. E era tão legal. Era o dia de São Marcus, então todo mundo estava usando capas vermelhas e, visualmente, ficou incrível.

O Efeito Crepúsculo

O que aconteceu na sua vida com todo esse fenômeno?
É estranho. Outro dia, eu estava jantando e havia uma revista com minha foto na capa. E isso é como ficar no meio da tempestade: você realmente não se dá conta do que está acontecendo. E olhar para essas capas e perceber é que sobre você que as pessoas estão falando, dizendo "Robert e Kristen, isso e aquilo", é muito bizzaro.

Por que você acha que existe uma adoração tão grande a esse personagem?
Não sei. Eu realmente não sei. Quando eu leio o livro, tento encontrar coisas com as quais possa me relacionar com ele, não procuro as razões pelas quais as meninas o amam tanto.

Poderia ser por que ele é perigoso?
Eu acho que é porque ele está disposto a deixar tudo por ela; esse é o apelo.

Você ainda tem uma banda?
Eu não tempo para ter uma banda no mento. Mas, é ótimo saber que meus amigos em Londres, os que escreveram músicas para Crepúsculo comigo, estão recebendo contratos de gravação por causa de suas relações comigo e com Crepúsculo. Eu costumava tocar em pubs com três pessoas, agora eles estão esgotando os ingressos para locais com capacidade para 500 pessoas.

Qual a diferença entre atuar e compor/cantar uma música?
A música coloca você numa posição mais vulnerável, porque você está no palco e recebe uma reação imediata. Mas, por outro lado, você fica mais livre porque não está interpretando um personagem.

É estranho que as pessoas reconheçam seu nome agora?
Sim. É engraçado, também. Eu conversei com Will Smith antes de apresentar os Oscars e perguntei a ele o que eu devia fazer no palco e ele disse "Não tente fazer nada engraçado, apenas leia o que está escrito. Você pode ser engraçado quando estiver apresentando pela quarta vez".

Você gostaria se tornar imortal?
Não sei. Se eu tivesse uma razão pela qual viver para sempre, sim.

Os fãs mexicanos são loucos?
Sim, aqueles três dias no México foram muito intensos (risos).

Entrevista: Cine Premiere Magazine


Robert Pattinson - The most desired vampire in the world.


Has the character changed for you? And how so?
I’m very surprised at how relaxed I am with everything. I was very nervous before, especially with all the expectations. But since Twilight did well, I think I’m less nervous now.

What can you tell us about Edward in this sequel?
He feels like he’s lost everything since James, Victoria and Laurent appeared in his life. For him, everything spiraled out of control for him, and he’s struggling to stay afloat by pretending that everything is fine. So that’s why everything happens faster this time; he’s been considering it for a while.

And he thinks he’s doomed anyway, right?
Yes, actually from the first movie he feels that way. And in this movie he thinks he’s doing the right thing, even if later he realizes he made a mistake.

Edward is a little mean in this movie, isn’t he?
I don’t think he’s mean in this one. I think he’s mean in the next movie (laughs). He’s just lost and he takes the typical male attitude of finding a person he loves and throwing away everything because of his self-doubts. And then he realizes, after he messed up, that you only have few chances. And that’s the good thing about Bella.

She keeps giving him those chances.
Yes, but for her is not even about giving him another chance. She just knows more about the relationship than him, and he just blames himself for everything.

Have you ever been that way?
I’m always that way! In every relationship I’ve been this way, it’s ridiculous.

Do you dump them?
No, they actually dump me (laughs).

Building a Saga

Your return in the movie is very important. Are you nervous about that?
Definitely. What I was worried about was that the absence was not really going to be an absence. I didn’t want to be there at all, like in the book. I just wanted there to be a voice. I think that could’ve given more strength and power to my return. But they decided to have visions, not just my voice. She sees me. And that’s hard because you need the least ammount of acting, without being dead. You’re someone else’s creation on their mind. And I didn’t want to saturate the movie with my presence.

Was it hard changing directors?
A little bit, yes. Catherine has a very specific style, and a very defined and unique atmosphere; and in this one, the mood is extremely different. But Chris is great, and this movie will be very different. Catherine has a point of view about the world, that is completely stripped away from any cynicism. And Chris can be more cynical, and see verything from a darker point of view. This is a much darker movie.

How well do you get along with Taylor? Do you feel threatned by his presence or his muscles?
Yes, I do feel a little bit threatned (laughs). His hand shake is very strong, so yes, he’s an intimidating person.

How much did you work with special effects?
I did some scenes on green screen, mostly for my “apparitions”. What I like is that Chris is doing very subtle apparitions, you barely notice them.

What scene were you looking forward the most to shoot?
There’s a couple of dream sequences that people will not expect. They’re weird. Bella has horrible nightmares in the book, so we thought about the most disturbing and scary way to play them on film. I’m not really Edward in those scenes, I’m a version of her insecurities.

Were you worried about committing to a sequel that could’ve compromised you and make you pass on other opportunities that maybe you might not be motivated to do in a few years?
A little bit, but the truth is that it’s very rewarding to do something that people care about so much. Because you even work harder than usual. And even if they don’t like the result at times, they cared enough to worry about the outcome.

Were you excited about filming in Italy with the rest of the cast?
Yes, a lot, I think Michael Sheen as Aro is brilliant. I was reading a scene where I’m supposed to get my butt kicked, and by a little girl, no less, and I thought it was wonderful. I don’t normally care for that kind of stuff, but in this movie I think it will look great. And Chris and I found a way to writhe in pain on screen, without having to twitch all over the floor, and that was very unpleasant.

And how was the set?
It’s visually strong, very strong. And it’s so cool. It’s Saint Marcus day, so everybody is wearing red cloaks, and it looks amazing.

The Twilight Effect

What has happened to you with all the massive phenomenon?
It’s weird. I was having dinner the other day and there was a magazine with me on the cover. And it was like being on the eye of the storm: you really don’t realize what’s going on. And seeing those covers and realizing that it’s you people are talking about, saying “Robert and Kristen, this and that”, it’s so bizarre.

Why do you think there’s such a level of adoration for this character?
I don’t know. I honestly don’t know. When I read the book I try to look for something that can help me relate to him, I don’t look for reasons why girls love him so much.

Could it be because he’s dangerous?
I think it’s because he’s willing to leave everything for her; there’s the appeal.

Do you still have a band?
I don’t have time for a band at the moment. But I love knowing that my friends in London, the ones that wrote the songs in Twilight with me, are getting record contracts because of their association with me and Twilight. Originally I played at a pub with three people, now they’re selling out venues for 500 perople.

How is acting any different from making/performing music?
Music puts you in a more vulnerable position, because you’re onstage and get an immediate reaction. But in many ways your more free because you’re not playing a part.

Is it weird to be known for your name now?
It is. It’s funny, I talked to Will Smith before presenting at the Oscars, and I asked him what to do onstage, and he said “Don’t try to do anything funny, just read the words. You can be funny when it’s your 4th time presenting”.

Would you like to become immortal?
I don’t know. If I had a reason to live forever I would.

Are Mexican fans crazy?
Yes, those three days in Mexico were very intense (laughs).

[ Fonte ]

domingo, 22 de novembro de 2009

Tradução: Jornal Grego


Como você lida com a pressão causada pela histeria que toma conta das meninas quando você aparece depois do sucesso de Crepúsculo?
Do modo como todo mundo age quando está sob pressão: eu me concentro nos meus amigos. Olhe, eu não quero ser ingrato, tirando o estresse, é divertido receber todo esse reconhecimento. É só que algumas coisas mudam na sua vida. Eu não posso mais andar sozinho pelas ruas, como eu costumava fazer, e há momentos que me sinto extremamente vulnerável com todo esse reconhecimento. Eu tento não perder a cabeça, escolher os empregos que me oferecem que me ajudarão a ser bem sucessido e também tento ficar calmo diante da loucura e a velocidade de tudo que está acontecendo.

Já foram feitos tantos filmes sobre vampiros... Acredito que, depois da sua trilogia, esse número irá aumentar. Você acha que adicionou alguma coisa especial ao caráter dos "imortais" através da sua performance?
A idéia era trazer a lenda vampírica de volta ao cinema e à nova gerção. ntão, eu tentei uma coisa, que era interpretar um vampiro sem seguir nenhum caminho específico sobre como tal personagem devia ser interpretado, e me focando na solidão pós-adolescência de um personagem especial.

Bem, no livro, a presença de Edward é relativamente menor do que no filme...
No livro, Bella ouve a voz de Edward na mente dela. No filme, nós transformamos essa voz numa visão. E nós adicionamos uma cena de luta no final, o que me agradou bastante porque eu fico muito bem como lutador (risos).

Você já teve a impressão de que no centro do sucesso de Crepúsculo pode estar escondido um conservadorismo acerca da relação sexual de Bella e Edward?
Todo mundo poderia traduzir a história de um modo diferente que lhe agradasse. Pessoalmente, eu acho que essa abstinência sexual tem o resultado totalmente oposto. Ela cria uma tensão sexual que faz os fãs gritarem: eles têm que transar, eles têm que transar.

Você apareceria nu num filme ou numa peça como Daniel Radcliffe?
A pergunta não é mais se eu "faria" porque Little Ashes têm cenas de nudez.

Você me pegou! Eu ia perguntar isso. De um vampiro sexualmente conservador para Salvador Dali e o que quer que isso signifique.. Deve ter sido um longo caminho.
Salvador Dali em meio a Lorca e Bunñel para deixar as coisas ainda mais difíceis! Fora as cenas de nudez...

Como você se sentiu em relação a isso?
No começo, eu enloqueci. A verdade é que os espanhóis têm uma opinião sobre nudez totalmente diferente dos ingleses. Eu fico pensando nas diferentes respostas que eu poderia dar como, por exemplo, "meus órgãos genitais foram aumentados" (sorri). A verdade é que eu não sei eu fiquei assustado.

Aos 23 anos e com todo esse alvoroço em torno do seu nome, eu acredito que seja completamente normal se assustar com praticamente tudo.
Normalmente, eu me assusto com as fofocas e os boatos que leio na internet. Você não tem noção. Alguém disse que, durante as filmagens de Lua Nova, eu não cheirava bem porque não tomava banho.

Não sei o que você fez naquela época, mas tenho certeza de que hoje você teve tempo de tomar banho, já que você está com uma aparência e um cheiro ótimo.
(Sorri) O engraçado é que as filmagens nem haviam começando quando essa história começou a circular na internet.

Você interpretou Dali e Kristen interpretará Joan Jett. O envolvimento de vocês num romance ficcional os influenciou em escolher personagens sobre pessoas reais para continuar suas carreiras?
Há um processo muito interessante quando se decide interpretar um personagem não-fictício. Você estuda fotos, foca na linguagem corporal. Eu lembro de uma foto de Salvador Dali apontando para alguma coisa; eu passei horas tentando descobrir para o que ele estava apontando e porque ele o estava fazendo daquele jeito.

Há algum outra pessoa famosa que você gostaria de interpretar?
Van Morrison, mas não acho que um dia eles me darão esse papel.

Você já chegou ao ponto de comparar sua paixão por cinema com sua paixão por música?
Não. Para começar, eu não posso viver sem música e, além disso, eu sempre disse que mesmo que atuar seja uma de minhas maiores paixões, meu segundo plano era ficar famoso através da música. Quando eu era mais novo, eu queria me tornar um político, mas acho que é tarde demais para isso agora.

Agora que você é famoso, encomoda você a idéia de que as meninas podem querer ficar com você apenas por causa da sua fama?
Se elas forem bonitas, não importa (sorri). Até porque eu tenho certeza absoluta de que qualquer pessoa que converse comigo por 5 ou 10 minutos perde completamente o interesse por mim. De qualquer modo, nesse momento, não tenho namorada e não consigo entender a razão disso. Você não deveria ter mais sorte nesse aspecto sendo famoso?