domingo, 15 de novembro de 2009

Tradução: Nieuwsblad.be


Aonde quer que ele apareça, adolescentes começam a gritar. E ele nem mesmo as morde. Entrevista com o ídolo adolescente Robert Pattinson, mais conhecido como o Edward Cullen de Crepúsculo.

Desde Leonardo DiCaprio que um ator não era tão intensamente adorado quanto Robert Pattinson. Milhares de meninas (e mulheres mais velhas) por todos os lugares adorariam que Edward as mordesse - Robert Pattinson na vida real, R-Pattz para os fãs.

Como você lida como toda essa loucura? Existem livros sobre a história da sua vida e você ainda nem morreu.
RP: É, eu vi que existem sete biografias não autorizadas e todas elas começam nos meus 20 anos. Eu acho que estou lidando com isso da melhor maneira possível. No último ano, eu estive trabalhando sem parar então a maior parte dessa loucura por Crepúsculo não me atingiu. Minha vida e Crepúsculo são duas coisas diferentes.
Ser famoso é um estilo de vida, mas eu sou apenas um principiante nesse mundo das celebridades. Estou melhor nele agora do que no começo, mas eu odiaria que tivesse gente esperando do lado de fora da minha cada pelo resto da minha vida. Isso me deixaria louco. Por que as pessoas querem uma foto minha com eles a todo custo? Eu me acho tão chato.

Qual foi a diferença entre filmar Lua Nova e Crepúsculo?
RP: Muito grande. No primeiro filme, havia muita gente com opiniões muito diferentes. O estúdio queria criar uma base para uma sequência de filmes porque já havia sido confirmado que seria uma trilogia. Os chefes achavam que o filme tinha que ter um apelo junto ao maior número possível de pessoas. A diretora, Catherine Hardwicke, havia feito vários filmes independentes e às vezes parecia um míssel desgovernado, ela tinha muita energia. Kristen e eu tínhamos nossas próprias idéias sobre nossos personagens e nós dois somos bem teimosos.
Mas, o mega sucesso do primeiro filme deixou todo mundo mais calmo. Nós estamos menos inseguros. Os chefes do estúdio sabem que tomaremos as decisões certas. Nós também temos o Chris Weitz como novo diretor. Ele é bem calmo e deixou todo mundo pronto muito rápido. Nós todos trabalhamos muito.

Você já assistiu Lua Nova algumas vezes?
Só vi uma vez. Eu ainda acho que é uma tortura ver a mim mesmo na telona. Mas esse filme não foi um castigo. Surpreendentemente, eu gostei dele. Isso não acontecia desde o começo da minha carreira.

Você não acha que assustador perceber o quão obssecados alguns fãs podem ser?
RP: Com certeza. Quando a divulgação de Crepúsculo começou, eu me via sendo esfaqueado por uma fã louca. Aquelas multidões nas premieres... Não me deixam muito tranquilo. Quando estávamos filmando Lua Nova em Vancouver, ficavam esperando por três dias seguidos, chovesse ou fizesse sol. Nessas situações, seu instinto lhe diz "essa pessoa é louca" e sua imaginação corre desenfreada. Mas, na maioria das vezes não é tão ruim assim quando você você vai falar com a pessoa.
Crepúsculo é apenas meu trabalho, mas para um fã, é algo do qual ele está desesperado para fazer parte. Isso é errado? Não tenho mais tanta certeza. Um fã é um fã, só isso. Demora apenas algum tempo até que você se acostume ao fato de que aquilo que você faz é apreciado pelas pessoas.

Você já foi fã de alguém?
RP: Quando eu vi "Um estranho no ninho", eu tinha 16 anos e o filme me influenciou bastante. Eu até comecei a me vestir como Jack Nicholson. Aquela fase durou um bom tempo. Eu também achava Patricia Arquette interessante. Mas, não acho que nada disso tinha influenciado meu trabalho (risos).

Em Lua Nova, o jovem Taylor Lautner interpreta um lobo, Jacob. O que você pensou quando viu os músculos dele?
RP: Que eu precisava ir à academia imediatamente (risos). Não, eu acho que está tudo bem. É engraçado: por alguma razão, quando você está atuando num filme adolescente, eles esperam que você tenha um tanquinho. Então, quando eu vejo um cara que se enquadra em todas as expectativas de uma adolescente, eu fico um pouco complexado, sim. Na verdade, isso foi ótimo para entrar no meu personagem. Agora eu sei qual é a sensação de ter que me provar diante de alguém mais novo que eu.

Você e Kristen têm uma ótima conexão, isso não é segredo. Mas, nesse filme, há também muita química entre ela e o Taylor. Você ficou com ciúmes?
RP: Não. Em Lua Nova, nós três só temos umas três cenas juntos. Eu praticamente não tive chance de ter ciúmes. Quando eu tinha que trabalhar, o Taylor não estava por perto porque a história da Bella com o Jacob estava se desenvolvendo sem mim. Em Eclipse, o tereiro filme, que nós terminamos há algum tempo, é totalmente diferente. Há bem mais interação entre os personagens. Taylor e eu fícamos fazendo piadinhas um com o outro o tempo todo.

Dessa vez, o Taylor é o protagonista masculino. Isso tira um pouco da pressão dos seus ombros?
RP: Totalmente. Eu sempre digo que esse é o filme do Taylor. Eu não sou o protagonista. Ele é totalmente responsável e isso é uma situação vantajosa para mim. Se for um fracasso, eu sempre posso dizer que foi porque eu apareci pouco no filme (risos).

O que vem a seguir na sua agenda?
RP: Tem sido um ano estranho. Eu tenho trabalho sem parar, com no máximo 4 dias de folga. Primeiro teve Lua Nova, depois Eclipse. Eu fiquei realmente aliviado quando terminamos de gravar no final de outubro. Eu finalmente pude dormir. Mas, nós não tivemos muito descanso por causa da turnê promocional de Lua Nova. Em fevereiro, irei para Budapeste (Hungria) para as gravações de Bel Ami. Não com a Nicole Kidman, como foi dito. Ainda não tenho permissão para dizer com quem irei gravar. Eu também assinei contratato para gravar Unbound Captives, um drama romântico com a Rachel Weisz. Mas, as chances são de que, antes de tudo isso, eu deva gravar o quarto filme de Crepúsculo.

Megan Fox é a mulher mais bonita do mundo e ela disse que o "título" a deixou tímida. O que você acha do fato de algumas revistas lhe considerarem o homem mais sexy do planeta?
RP: Deus, eu nem me vejo como um homem de verdade ainda (risos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário